29 DE ABRIL

DIA DO NHOQUE DA SORTE
Quem passa pelo número 11, da hutong (vila imperial) Yang Fang, em Pequim, não imagina que ali, na casinha discreta, de aparência modesta, funciona um restaurante conhecido por Restaurante dos Li. Mas não é um restaurante qualquer. Fundado por Li Zijia, ex-ministro de Assuntos Domésticos do Imperador Chinês, foi responsável por cuidar da alimentação de dois imperadores e uma imperatriz chinesa. No ano de 1911, com a queda da dinastia Qing e a proclamação da república, Li Zijia retirou as receitas do palácio. Em 1923, um incêndio na Cidade Proibida obrigou-o a se mudar para onde é atualmente o restaurante da família. Com idade já avançada, os negócios passaram para seu filho, Li Shanlin, hoje com 93 anos e aposentado. A tradição passou para suas três bisnetas e um bisneto. Uma delas, Li Aiyin, é quem controla atualmente do restaurante com a ajuda do seu marido, Wang Shangyi. Quem entrar no restaurante poderá observar na parede um papel emoldurado dizendo “Li Jia Cai” – “A Cozinha da Família Li” – escrito por Pu Jie, irmão de Pu Yi, o último imperador chinês que subiu ao trono com apenas dois anos de idade. Os menu degustação, com inúmeros pratos, custam entre US$37 e US$282. Os grandes segredos, retirados pelo bisavô do palácio imperial, estão nos molhos que são preparados por Li e Wang, e depois entregue aos seus ajudantes de cozinha. Entre os pratos estão o pato assado, lagosta, cervo picante e o tradicional peixe mandarim. Os irmãos de Li Aiyin também possuem restaurantes, mas mais sofisticados na China, Japão e Austrália, que também levam os secredos da cozinha imperial roubada pelo bisavô. Uma de suas irmãs, Lili, ganhou um concurso na televisão que tornou famoso as tradições secretas da família.
Um refrigerante lançado na França, no final de março, reverterá 50% dos seus lucros para o combate à fome. Batizado de U.Man Cola, o nome é uma alusão a palavra inglesa Human (Humano). Na versões tradicional, zero e light, o refrigerante está à venda nas lojas da rede Franprix ao custo de 1,29 euros (R$ 3,00).
184 anos. Essa é a idade do champagne mais antigo do mundo aberto no último fim de semana. Da Perrier Jouët, o champagne de 1825, produzido com uvas Pinot Noir, Chardonnay e Pinot Meunier – figurando o Guiness Book como o mais antigo do mundo - foi aberto em um evento na capital inglesa, na casa de leilões Sotheby’s, que promoveu o lançamento do novo champagne Perrier-Jouët Millesime 2002.
O recordista quase bicentenário foi provado por doze sortudos degustadores que, além dele, degustaram outras 19 safras de Perrier-Jouët como o 1846, 1858, 1874, 1906 e o centenário 1911. De acordo com os especialistas, ainda havia algumas bolhas no champagne com notas de caramelo e trufas, e adequado para o consumo.
Qual seria sua reação se o seu sócio, e também sogro, colocasse à venda seu restaurante sem a sua aprovação? Foi isso o que aconteceu com o estrelado chef Gordon Ramsay. O jornal London Evening Standard informou que Chris Hutcheson, sogro de Ramsay, colocou o gastropub The Warrington, localizado em Maida Vale, em Londres, à venda por £ 5,5 milhões (R$15 milhões), porém sem a aprovação de seu genro. Hutcheson possui 50% do estabelecimento e, ao que tudo indica, sua ação não passa de vingança. Em outubro último, Ramsay demitiu seu sogro do cargo de executivo-chefe que ocupava na empresa Gordon Ramsay Holding (GRH), que gerencia a rede de restaurantes do chef. Por vingança ou não, a venda do pub londrino só poderá ser finalizada com a assinatura do chef escocês. Entretanto um de seus representantes disse: “Não houve nenhuma oferta para o Warrington ainda. Mas se houver ele terá que ser trazido para nós dizermos sim ou não”.