segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Burgguer's Salad & Burguers


Como cachorro-quente e pizza é difícil alguém que não goste de um hambúrguer. Rápido, simples, de diversos tamanhos e agrada tanto aos que não estão nem aí para uma dieta quanto aos que vivem em uma, e até mesmo aos vegetarianos.

É tão simples de fazer em casa quanto um cachorro-quente e aceita tantos ingredientes quanto uma pizza, mas quantos lugares preparam um realmente bom?


Não conheço a história da casa, mas por volta de um mês a Burgger's, que possui uma unidade no Tatuapé, em São Paulo, abriu outra unidade em Jundiaí, no interior do estado. O ambiente é muito bom, com uma decoração bem bacana que até lembra a concorrência. Serviço nota 10. Fui lá comer!

Há muitas variedades de lanches, mas se você está em dúvida basta olhar mais para o lado, na coluna de "preços", que eles mesmo te convencerão de que lanche escolher.

Escolhi o Cheese Salada Bacon Egg.
Pão: normal;
Salada: normal;
Bacon: fantástico;
Ovo: normal;
Maionese: Muito boa, com um toque de mostarda, porém muito forte, mascarou o sabor do hambúrguer; Carne: sem gosto nenhum e seca.....acho que por isso o sabor acentuado da maionese;
Preço: R$18,90 o.O





Mas não parei por aí. De sobremesa pedi um tal de Cheese Banana. Calma, não vem no pão e muito menos com queijo. Então porque o nome?! Também não sei.
É banana assada coberta com canela, calda de frutas vermelhas, chantilly e sorvete de creme. A calda de frutas vermelhas é sensacional. Muito boa realmente, assim como todo o conjunto da obra. MAS, depois que inventaram o petit gateau virou uma mania misturar quente com gelado, o que me desagrada. Se tiver uma calda quente, mete-se sorvete. Se tiver uma torta quente, lá vem o sorvete. Virou uma espécie de arroz com feijão que pra mim deveria ter parado no petit gateau. Mas as pessoas se empolgam com modismo... e tem quem goste, então paciência... não muita senão o sorvete derrete.
Preço? Não lembro ao certo, mas era em torno de R$11,00.




Minha conclusão é de que os hambúrgueres são normais para um preço fora da realidade... em Jundiaí pelo menos. Volto a lembrar que o Gordão Lanche muito provavelmente fechou as portas de sua unidade na cidade por causa de seus preços exagerados (apesar de os lanches serem sensacionais), a Burgguers, não sei por qual motivo, está nessa linha, com preços acima da concorrência e qualidade abaixo (se é que posso dizer que a concorrência preza por qualidade, seria mais por sacanagem, mas isso é apenas um pensamento solto desse blogueiro). Vamos ver no que vai dar.

Rua Azevedo Soares, 1172, Tatuapé - São Paulo - SP. (11) 2094-3940
Não tenho certeza do endereço da unidade de Jundiaí.

http://www.burgguers.com.br/

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Maçãs Que Não Escurecem?

Quando começamos a comer uma maçã logo lembramos que a fruta escurecerá. Apesar disso não trazer perigo nenhum ao comensal, o aspecto da fruta torna-se desagradável, o que torna uma competição comer a maçã. A velocidade das mordidas versus a velocidade do escurecimento.
O que acontece é que existe na maçã uma enzima chamada polifenol oxidase que é liberada no momento em que cortamos ou mordemos a maçã. Essas enzimas reagem com o oxigênio produzindo substâncias escuras. Outro fator que contribui para o escurecimento do vegetal é se for cortado com uma faca de ferro.
A batata, a pêra e a banana possuem o mesmo problema, por isso o costume de colocar o tubérculo na água após cortado, impedindo o contado com o oxigênio. Nas frutas o costume é adicionar limão, a acidez da fruta também impede a ação da enzima.
Mas agora não será mais preciso adicionar gotas de limão, pelo menos na maçã, pois especialistas da Okanagan Speciality Fruits, empresa canadense de biotecnologia, desenvolveram uma maçã geneticamente modificada que "quando você corta, ela não ficará escura", explica Neal Carter, presidente da companhia.
Deixando a discussão sobre transgênicos de lado, a ideia é interessante e a fruta poderá ser consumida com menos pressa.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Conversor de Medidas

Olha que bacana, galerinha!
Achei no site do MSN hoje esse conversor de medidas. Legal, né?! Com tantas receitas por aí e cada uma escrita com um padrão de medida diferente da outra, nada mais útil que ter um conversor a um clique de alcance.
Para líquidos e sólidos, o conversor é bem bacana. Também tem, ao lado, uma tabela de temperaturas.
Para utilizar basta acessar o site: http://br.msn.recepedia.com/conversor
Agora não tem mais como errar.




segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Filé a Parmegiana Prático


Quem não gosta de um Filé a Parmegiana? É difícil alguém negar esse prato. Mas quem tem paciência para preparar um? São poucos o que tem. Por isso nada melhor que a receita de um Parmegiana bem prático.
Só de pensar em bater o filé, passar na farinha, passar no ovo, passar na farinha de novo. Afff, fora a sujeira!
Mas essa receita pula essa etapa, prático não?

Vamos lá!

Primeiro você pega uma caixa de Nuggets, ou qualquer empanado de sua marca favorita. Fácil! A carne já vem empana e é só fritar, ou assá-la.

Enquanto frita ou assa você vai preparando o molho de tomate:
1 lata de molho de tomate pronto
½ cebola
½ alho
cheiro verde a gosto
sal a gosto
pimenta do reino a gosto
azeite

Refogue a cebola e o alho no azeite. Acrescente o molho de tomate e deixe ferver um pouco. No final adicione o cheiro verde e tempere.

Quando os empanados estiverem prontos, coloque-os em uma travessa. Cubra-os com o molho de tomate e espalhe por cima queijo parmesão ralado. Muuuuuuito queijo e não vale aqueles de pacotinho, por favor né!

Esse que eu fiz foi com empanados de peixe, da marca Nativ Pescados. Você pode fazer de frango e dos demais sabores que encontramos por aí (batata, queijo e legumes).

Para acompanhar um arroz (esse da foto é integral). Batata fritas ou legumes.

Não demora nem 30 minutos :D

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Viagem Encantada Toddynho [Encerrado]

A Toddynho lança a promoção "Viagem Encantada Toddynho", que dará 3 pacotes de viagens para a Disney com direito a 3 acompanhantes.



Para participar basta comprar os produtos Toddynhos (Toddynho sabor Chocolate Tradicional 200ml, Toddynho sabor Napolitano 200ml e Toddynho sabor Brigadeiro 200ml) e encontrar nas embalagens o código promocional. Cadastre o código no site (http://www.viagemencantadatoddynho.com.br/) ou envie via SMS para o número 72705 até o dia 28/02/2011.

A promoção dará 600 kits toddynhos e 100 netbooks, além da tão sonhada viagem à Disney. Os ganhadores da viagem terão direito de levar 3 acompanhantes, incluído passagens aéreas, translados, 8 dias e 7 noites de hospedagens no Disney's All Star Resort com café da manhã, um cartão de crédito VISA, sem função saque, com US$ 640,00, ingressos para os parques temáticos Magic Kingdom, Epcot Center, Desney's Hollywood Studios e Disney's Animal Kingdom. Além de seguro viagem para o contemplado e seus acompanhantes durante todo o período de realização da viagem.

Essa promoção vale a pena. Participem!

domingo, 21 de novembro de 2010

Natal Solidário

Panetones trufados serão vendidos em prol do Grendacc.

"Este panetone contem pedacinhos de Solidariedade", diz a mensagem da campanha em prol do Grendacc. A verdade é que solidariedade nunca será em pedacinhos, mas sempre um grande ato. Este panetone contem recheio trufado que pode ser comido em pedacinhos, comprá-lo é um grande ato de solidariedade. Parte do valor total da venda será revertido para a ampliação do Hospital.
A empresa D'Viéz Chocolates está há 25 anos no mercado, o que garante a sua excelência na produção de chocolates e doces finos. A partir do dia 8 de Novembro até o dia 31 de Dezembro de 2010, a empresa realiza essa campanha em prol do Grupo em Defesa da Criança com Câncer, o Grendacc.
Coberto com chocolate ao leite e recheado com a autêntica trufa D'Viéz, o panetone pesa 750g, com embalagem especial, custa R$25,00.
Os pontos de venda são:
- Loja D'Viéz - Rua Fiore Della Nina, 70, Vila Municipal (travessa da Rua dos Bandeirantes), telefone (11) 4521-6936, Jundiaí - SP www.dviez.com.br
- Grendacc - Bazar Permanente da Instituição, Rua Olívio Boa, 99, Parque da Represa, telefone (11) 4815-8440, ramal 8465, Jundiaí - SP.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

50% de Desconto [Encerrado]

Para quem não sabe a Hamburgueria do Sujinho, em São Paulo, está abrindo uma nova casa na Av. Rio Branco 144, no centro. Por isso lançaram uma promoção: "Ganhe 50% de desconto durante o mês de inauguração!", ou seja, durante o mês de novembro, portanto corram!!! A promoção é válida para todas as unidades da hamburgueria. Para participar entre no site, cadastre-se e imprima o flyer como no modelo abaixo.




Aproveitem!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Cookies no Palito


A matéria da vez é sobre o rei dos sorvetes na ponta do palito, o Magnum, da Kibon. A novidade não é mais nova, mas o que importa? Um dia todas as novidades deixarão de sê-la. Apesar de ter sido lançado há um ano, só tive a oportunidade de conhecer e saborear agora. A Kibon sempre mereceu respeito e cada vez merece mais. Com a linha Magnum Devotion, a marca lança os sabores Cookies e Avelãs. Só comi o de Cookies e é, sem dúvida, divino. "É um sorvete de baunilha com muitos pedaços de chocolate coberta com uma delicosa calda de chocolate com pedaço de cookies", afirma a Kibon em seu site (http://www.kibon.com.br/). O sorvete é cremoso, a casquinha fantástica, os cookies mantêm-se crocantes e saborosos. Magnum ganha, com toda certeza, mais um devoto.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Cacau sem Show

A maior rede de chocolates finos do mundo, a Cacau Show, lança quatro novas linhas de chocolates. São tabletes de 30 e 40 gramas, práticos para levar para qualquer lugar, mas será que realmente vale a pena carregá-los para onde quiser? E a linha Mini Show, de pequenos bombons com recheios cremosos que eu ainda não experimentei.
Vamos para a crítica!



A Linha Especial conta com três sabores na versão de 30 gramas. O Tablete de Gianduia tem 28% de cacau, é um blend de chocolate e creme de avelã, muito bom e que derrete facilmente na boca; Já o Tablete +Leite também, que é feito com 28% de cacau e muito mais leite, promete derreter facilmente na boca, mas só fica na promessa, qualquer outra barra de chocolate ao leite que se encontra no mercado derrete muito mais. Além disso, o sabor não tem nada de especial, é um chocolate como outro qualquer; O terceiro sabor é o Cacau 70%, como não gosto de chocolate amargo então não comprei. Cada tablete sai por R$2,90. Vá por mim, melhor comprar uma barra da Lacta, Nestlé ou da Garoto que é mais barata e tem o mesmo sabor (se não melhor).



A Linha Gourmet foi a que eu mais gostei e, apesar do nome, é a mais barata. Cada tablete custa R$2,50 na versão 30 gramas. São quatro sabores: Meio amargo 55% com toque de laranja. Eita combinação perfeita, e olha que não gosto de chocolate meio amargo. Muito bom!; o exótico Chocolate ao Leite com toque de Pimenta. Comi com medo já que não gosto de pimenta. É realmente picante, mas nada exagerado. Faz o que se propõe a fazer; Branco com "pedacinhos" de Maracujá. Surpresa mais uma vez, pois não gosto de chocolate branco, mas a combinação foi fantástica, o maracujá caiu muito bem; e, por último, e por isso menos importante e mais decepcionante, o ao Leite com "pedacinhos" de Morango. Na minha opinião se tem alguma fruta que cai muito bem com chocolate é morango, mas a Cacau Show soube estragar. Parece que compraram o Nesquick, da Nestlé, e misturaram ao chocolate. Ficou uma droga. Os tais "pedacinhos", de pedacinhos não tem nada, são como aqueles cristais de açúcar do Diamante Negro, da Lacta, mas com sabores.

Essa linha não tem nome xD, mas podemos chamar de Linha com Pedacinhos de Fruta. Custa R$3,90 o tablete de 40 gramas. São quatro os sabores: o tablete de chocolate branco com pedaços de frutas vermelhas que grudam nos dentes (não preciso dizer mais nada, né?!); o tablete de chocolate ao leite com coco ralado, mas prestígio é muito melhor no sabor e no preço; outro tablete de chocolate branco com "pedaços" de morango (não preciso falar de novo sobre o Nesquick, não é mesmo?!); e o tablete de chocolate ao leite com castanha de caju, apesar de ser feito com amendoim o Shot ganha em sabor e preço.

No início mencionei a Linha Mini Show que eu ainda não experimentei, mas confesso que depois de todos esses chocolates eu não vou arriscar. Quem for aventureiro o bastante sugiro que experimente e envie sua crítica.

A Cacau Show pode até ser a maior rede de chocolates, mas finos jamais.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Geleia de Banana

O que fazer com muita banana madura quando você não tem tempo de comer todas? Uma geleia! E quando falo muita banana é muita mesmo. Algo como 3 cachos, mais de 3 dúzias. Mas essa receita foi feita com 1 dúzia só. Perdoem-me pela foto, não ficou boa, mas garanto que a geleia ficou uma delícia.
INGREDIENTES:
12 bananas nanicas.
600g de açúcar.
3 limões taiti.
30 ml de rum branco.
1 colher (sobremesa) de canela - eu adoro canela, para quem não gosta muito utilize uma colher de chá.
MODO DE PREPARO:
- Corte as bananas em rodelas e leve ao fogo com o suco dos três limões, o açúcar, o rum e a canela.
- Deixe cozinhar até a consistência de geleia. Mexa frequentemente para não grudar no fundo da panela.
- Bom apetite!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Obras com Sabores


Quando alguém pensaria em utilizar cenouras, cebolas, berinjelas, pêssegos, uvas, cerejas, alcachofras, as mais belas flores e até animais para compor rostos humanos em obras de arte? Giuseppe Arcimboldo pensou nisso há mais de quatro séculos atrás. Ele era um pintor italiano que foi pioneiro na utilização de vegetais em obras de artes. Bem que se diz que come-se primeiro com os olhos.







Legumes em uma tigela ou jardineiro - 1572










O cozido ou o cozinheiro - 1571
















Vertemnus - 1591








*Post sugerido por Mariana Nascimento*

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Revolução dos Vegetais

Depois do pepinão chinês agora é a vez da abóbora americana - Esses dois países gostam de uma competição né?! -. O pequeno vegetal ao lado pesa apenas 821,2 kg, por isso é, até o momento, a maior do mundo.
Desse jeito vai ser fácil acabar com a fome do mundo. Imagine bananas, maçãs, alfaces, tomates, até melancias e jacas gigantes! Vou me sentir uma formiga xD

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Pepino Gigante

Um fazendeiro de Hefei, na China, colheu um pepinaço em sua terra. A criatura tem aproximadamente 1,5 metros de comprimento e pesa quase 70 quilos - Ainda sou maior que um pepino :)
Mas vou confessar, isso não me surpreendeu, com a maior economia e a maior população do mundo só faltava a China ter o maior pepino, mas não tem. O maior pepino é nosso, escolher entre Dilma e Serra no próximo dia 31. Isso sim é pepinão!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Paisagens de Dar Água na Boca


Eita, trem bom esse, sô!
Entre muitas outras, essa é uma das várias obra do fotógrafo britânico Carl Warner.
Com a pretensão de promover os benefícios da alimentação saudável, Carl cria paisagens com queijos, peixes, cereais e vegetais.

Detalhe no coelhinho no canto inferior direito da foto :D

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Omelete Gigante

Gostaria de saber quanto tempo levou para quebrar os 110 mil ovos utilizados para fazer a maior omelete do mundo, na cidade de Ancara, capital da Turquia.
Com o objetivo de entrar para o Guinness World Records, os 10 chefs de cozinha e os 50 cozinheiros e estudandes de gastronomia utilizaram 432 litros de óleo e 6 toneladas de ingredientes.
Para isso terão que quebrar o recorde pertencente a Cidade do Cabo, na África do Sul, em 2009, que fez uma omelete de 3,625 toneladas.
Haja gente para comer tudo isso. Se houver um grande abalo sísmico na Turquia já saberemos o epicentro. Cuidado com as flatulências!

Até mais!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Bis Limão



A Lacta, uma das maiores empresas de chocolate do país, pertencente a Kraft Foods e dona das marcas Sonho de Valsa, Diamante Negro, Ouro Branco e outras, lança no mercado um novo sabor de Bis. O Bis Limão.
Depois dos desastrosos sabores Laranja e Morango, a Lacta lançou, em 2009, o sabor Avelã e, neste ano, o Limão.
Particularmente não gostei do de Avelã, prefiro o tradicional. Mas experimentei essa semana o sabor Limão e fiquei surpreso. É, como eu disse para um amigo, "muito, muito, muito bom!". Com chocolate branco, tem sabor marcante que lembra uma torta de limão. O sabor de limão traz leveza e refrescancia.
Aproveito e faço um parênteses. Li em outros blogs e sites pessoas condenando o novo Bis. Vendo como heresia "adicionar" ao tradicional Bis Branco o sabor de limão. Ora, não é porque o de Laranja e de Morango não deram certo que devemos discriminar o novo sabor. Alias, em um dos site o cara condenava o novo sabor de Bis sem nem se quer ter experimentado.
Eu não garanto que todos irão gostar, mas experimentar é a única maneira de saber se é bom ou não.
Eu provei e aprovo.
P.s.: Não tenho certeza, mas me parece que o Bis Avelã saiu de circulação.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Hamburguer TOP

Fui na nova casa da General Prime Burguer, na Oscar Freire. Lugar belíssimo e aconchegante. A General Prime Burguer tem como proposta transformar sanduíches tradicionais em pratos gourmets, e faz isso muito bem. Detentora de vários prêmios abrirá uma unidade em Campinas, interior de São Paulo, em novembro desse ano, no Galleria Shopping.

De entrada pedimos Buffalo Wings (R$24,90) - asinha e coxa de frango levemente picante com um molho de gorgonzola, Potato Skin (R$20,90) - uma porção de 6 unidades de batata frita coberta com cheddar e bacon e outra com 6 unidadesde batata coberta com requeijão e bacon. EXCELENTE!! Tanto a Buffalo Wings quanto as Potatos, valem realmente a pena pedir.

Eu provei o famoso Caprese (R$24,90) - Burguer de picanha recheado com mussarela de búfala, empanado e crocante, com folhas de rúcula e tomate. No pão tradicional e acompanhado de batata frita. EXTRAORDINÁRIO!! Ah! acompanha também uma maionese caseira muito boa. O atendimento é incrível, a recepção idem. Mas ainda tenho que voltar para experimentar os milk-shakes e as sobremesas. Não vejo a hora!

O preço é alto? É sim, mas é justo. Vale, e muito, a pena.



Rua Joaquim Floriano, 541 - Itaim Bibi - São Paulo -SP - (11) 3168-0833
Shopping Market Place, Av. Dr. Chucri Zaidan, 902 piso superior - São Paulo - SP - (11) 5181-2101
Rua Oscar Freire, 450 - Jardins - São Paulo -SP
http://www.primeburguer.com.br/

sábado, 18 de setembro de 2010

Luto em Jundiaí


De todos os lanches e de todos os milk-shakes da cidade, os do Gordão eram os melhores. Sim, ERAM!
Jundiaí perdeu esse mês sua unidade da rede Gordão Lanches, fundada em 1981 em Campinas, interior de São Paulo. Perdeu por que? É o que todos queremos saber. Mas não é difícil de imaginar os motivos do fechamento da unidade de Jundiaí.
A casa já não ficava mais tão cheia, ainda mais após a abertura de uma concorrente quadras abaixo. Apesar de eu ser enfático em afirmar que os lanches do Gordão são, de muito longe, muitíssimo melhores que os da(s) concorrência(s). O milk-shake era simplesmente FENOMENAL! E foi, depois de desejar muito tomar um milk-shake sensação, que descobri o fechamento da lanchonete. Fiquei na vontade :(
Apesar da qualidade e do sabor muito superior, os preços praticado pela franquia eram muito surreais. Ao aumentar os preços e modificar o cardápio a rede Gordão Lanches, ao meu ver, deixou de analisar com mais atenção a situação particular de cada unidade, principalmente a de Jundiaí.
Com um novo concorrente na mesma rua a última coisa que a rede poderia ter feito era aumentar os preços como fez. Isso não se encaixava com a realidade da unidade jundiaiense visto que a estrutura da lanchonete permanecia disforme e com tão poucos lugares - mesmo que a intenção fosse servir lanches nos carros o pátio era lamentável.
Como você pode exigir que o cliente pague mais se as instalações permanecem maltratadas? É pessímo quando uma casa fecha não por falta de qualidade de seus produtos. Resta torcer para que a rede volte revitalizada para Jundiaí.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Hambúrguer Caseiro.

Postando aqui no blog minha primeira receita. Essa é boa e prática.
Me desculpem os fabricantes de hambúrgueres industrializados, mas os caseiros são muito melhores. E saudáveis!
Fiz o hambúrguer no final de semana para reunir os amigos em casa. Uma ótima ideia, afinal é fácil de fazer, rápido e todo mundo gosta.
A quantidade de alguns ingredientes não saberei precisar, afinal fiz no olho, mas não é difícil.



Hambúrguer de carne bovina:
24 porções.

- 2,4 kg de alcatra moída com a gordura (ou frandinha, picanha, ou outra carne de sua preferência)
- Sal
- Pimenta do Reino
- Cheiro Verde
- Mussarela

Misture todos os ingrediente e porcione bolas de carne de 100g cada. Abra as bolas de carne com a mão deixando-as em formato de hambúrguer (ou use um equipamento próprio para isso se você tiver - eu não tenho). Grelhe (ou frite) e acrescente a mussarela em cima para derreter.

Acompanhamentos:

Maionese de Ervas:

- 3 ovos
- Sal
- Óleo vegetal
- Ervas de sua preferência (salsinha, cebolinha, etc)

No liquidificador bata os ovos com o sal e as ervas. Vá acrescentando em fio o óleo até que adquira o ponto de maionese. Cuidado para não perder o ponto.

Creme de Gorgonzola:

- 200ml de leite integral ou desnatado
- 50g de gorgonzola

Derreta o queijo no leite quente. Se for necessário acrescente amido de milho para engrossar o creme.

Cebola caramelizada:

- 2 cebolas grandes
- Shoyo
- Azeite

Numa frigideira frite a cebola no azeite. Quando começar a dourar acrescente o shoyo e mexa. Se quiser que a cebola murche, deixe-a cozinhando no molho de soja.

Montagem:

No pão de hambúrguer coloque a maionese, a alface, o tomate, a cebola caramelizada, o hambúrguer e o creme de gorgonzola.


E toda essa brincadeira saiu por R$80,00. Incluindo dois refrigerantes e 24 pães de hambúrguer. Em 10 pessoas cada um paga R$8,00. Além de mais gostoso que os industrializados é muito mais barato que os hambúrgueres prontos e aqueles vendidos em lanchonetes.

BOM APETITE!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Bacardi Mojito



Depois de um ano nos Estados Unidos e do sucesso entre os norte-americanos, chega ao mercado brasileiro - alias, chegou no final de maio - o Bacardi Mojito Pronto para Servir. Isso sim é um drink prático.

Feito com rum Barcadi, limão e hortelã, "só falta o gelo", como diz a revista Gosto nº13.

De acordo com o site consumidormoderno.uol.com.br "é só expremer 1/4 de um limão no copo e acrescentar algumas folhas de hortelã para decorar".

Ainda não experimentei a bebida, mas assim que possível irei experimentar e dar minha opinião nesse blog. Quem já experimentou compartilhe conosco a sensação de beber Bacardi Mojito.

Será que aqui essa bebida pega?

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Os Signos e a Alimentação.

"A astrologia nos fornece informações a respeito de cada signo do que se refere às áreas sensíveis do corpo, às doenças para os quais estão mais propensos, à forma como se alimentam e às dietas mais proprícias para pessoas com peso apropriado e abaixo ou acima do normal.
Com relação ao modo como se comportam, quanto aos hábitos alimentares, mostramos a seguir as inclinações básicas de cada signo, deixando claro que elas podem ser modificadas através da educação e condicionamentos recebidos durante a vida.
O ariano come apressadamente, gosta de comidas práticas e rápidas. Comer para ele não representa uma atividade importante no seu dia-a-dia. Gosta de beliscar salgadinhos e patês e fazer lanches que possa ir comendo pelo caminho.
O taurino, ao contrário, gosta de comer devagar, apreciando as refeições. Gosta de experimentar comidas diferentes. Têm grande tendência para a obesidade. A hora das refeições é o ponto alto do seu dia. Gosta de frequentar bons restaurantes, mas aprecia também a comida caseira.
O geminiano fica tão entretido com suas atividades que até esquece de comer. Acaba se empanturrando de lanches e salgadinhos, bebendo muito café para recompor as energias, o que traz problemas para seus sistemas nervoso e digestivo. Adora falar às refeições.
O canceriano preocupa-se em demasia com os membros da família e as visitas. Se você frenquentar a casa de um canceriano, jamais sairá sem comer um pedaço de bolo ou fazer um lanche. Adora colecionar receitas e é excelente anfitrião. Gosta de comida caseira e pratos tradicionais.
O leonino gosta de receber em casa, mas ao mesmo tempo não dispensa ir em restaurantes, onde possa ser visto. Na realidade, ele não come, ele almoça ou janta com muito formalismo. Gosta do lado social das refeições. Normalmente, tem um excelente metabolismo e queima calorias com muita facilidade.
O virginiano, assim como os capricornianos, é o detalhista do zodíaco. Enquanto Virgem gosta das coisas imperfeitas para aperfeiçoá-las, o capricorniano não quer nada que não seja perfeito. Por esse motivo, ambos são exigentes no comer. Experimentam tudo. Ao se sentar à mesa, o virginiado pega o guardanapo e limpa os talheres, por mais brilhantes que estejam e, antes de entrar num restaurante examina o ambiente. Se não estiver limpo, não entra.
O libriano gosta de comer com classe. Sua mesa nunca estará cheia de comida, com alimentos espalhados por toda a parte. Gosta de receber de modo intelectual, podendo oferecer coquetéis. Observa como as pessoas se comportam à mesa. Preocupa-se com a forma, com o ritual. Se você não agradecer o convite, corre o risco de nunca mais ser convidado. Os alimentos têm que atrair, não só pelo sabor, mas também por suas cores e apresentação. Devido à intensa vida social, vive lutando com a balança.
Ao contrário do leonino, que gosta de aparecer, o escorpiano gosta de ambientes reservados, de jantar à meia-luz, em lugares afastados. Possui ideias muito radicais com relação à comida e, uma vez começada uma dieta, apega-se a ela. Adquire hábitos de alimentação e digestão muito difíceis de serem rompidos. Pode comer a mesma coisa todos os dias.
O glutão do zodíaco é o sagitariano. Gosta de pratos substanciais, fortes, temperados, de preferência saboreados ao ar livre. Adora um prato exótico e comidas diferentes. Tem o 'olho maior do que a barriga', não sabendo quando deve parar, o que o leva a excessos alimentares.
Como já nos referimos anteriormente ao capricorniano, chegamos agora ao penúltimo signo astrológico: Aquário. Ele gosta de receber de modo despreocupado e, a exemplo do geminiano, adora uma boa conversa na hora das refeições, e faz questão de que todos estejam bem alimentados. Não quer que ninguém saia da mesa com fome. Ao comer fora, prefere lugares inusitados, evitando os lugares 'da moda'. Gosta de restaurantes típicos em que não seja preciso fazer reservas, o que tira sua liberdade de espontaneidade.
O pisciano não sabe a hora de comer, o que comer e, nem consegue se lembrar se almoçou ou não. Seus hábitos alimentares são irregulares, não tem horário fixo para as refeições e tende a beber um pouco demais ao comer. Deve ter cuidado com o consumo de bebidas alcoólicas, especialmente sob estresses."

Texte retirado da internet: http://www.vidaleve.com.br/

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

M&M's.





Olá!



Hoje trago uma novidade: o M&M's dispenser. Não existe no mercado brasileiro. Ainda.



Os M&M's são produzidos pela Mars, empresa proprietária do também famoso chocolate Twix e outros doces, além de ser dona das marcas Pedigree e Whiskas - isso mesmo, ração para cães e gatos. Mas não se assustem, pois outras marcas, como a Nestlé, também produzem ração para animais.



Bom! A novidade não está no chocolate, que continua delicioso como sempre e divertido com suas cores. Mas na embalagem do produto, que trás os personagens da marca representando algumas profissões, como aviador, fazendeiro, pedreiro e cozinheiro, além de mago e pirata.



Mas não é só isso. Na parte superior do personagem existe uma tampa. Ao abri-la você deposita dentro os chocolates. Fecha a tampa e aí é só se divertir. Ao mover o braço do personagem para baixo, o M&M's cai na concha - no caso do cozinheiro - por um buraquinho na parte inferior.



Esse produto foi comprado em um freeshop de Puerto Iguazú, na Argentina, por US$16,00, com dois pacotinhos de M&M's dentro.



Vale para colecionadores e para quem queira ter os personagens. Caso queira apenas desfrutar do sabor do chocolate compre o pacotinho separado.






Esse é pra ver!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Chefs de Cozinha - Verdades & Mitos.

"Dois mundos opostos vivem em torno de um objetivo em comum: empanizar o cliente. De um lado, o salão, com suas toalhas imaculadas, musiquinha ambiente no tom certo, iluminação adequada e a polidez dos graçons. De outro, no interior das cozinhas, fumaça, suor (a temperatura chega a 60ºC), barulho e brigas. Muitas. Há uma pacto informal entre chef's, cozinheiros, ajudantes e lava-louças sobre o que ocorre nos bastidores dos restaurantes.
No ano passado, o chef americano Anthony Bourdain, do Les Halles, bistrô francês em Manhattan, rompeu o silêncio ao publicar suas memórias em Kitchen Confidential. O livro virou best-seller (a primeira edição ficou 14 semanas na lista de mais vendidos do New York Times), mas provocou a ira de colegas ao desnudar o obscuro mundo das cozinhas. Sem medir as palavras, Bourdain revela como chefs transformam sobras em pratos do dia, conta que serve peixe velho às segundas-feiras e consideram fãs de carne bem passada a segunda raça mais desprezível do planeta, atrás apenas dos vegetarianos.
Bourdain também descreve as cozinhas nova-iorquinas como antros povoados por bêbados, ex-prisioneiros e imigrantes chicanos.
Mesmo que tenha carregado nas tintas, o relato de Bourdain é confirmado, em parte, por alguns chefs brasileiros. É evidente que todos repetem a mesma frase: 'No meu não é assim, mas eu sei que no...'. Ainda assim, o relato é relevante pois eles contam o que viram, o que sabem e o que ouviram falar. Pior do que o choque com o clima selvagem das cozinhas é descobrir os truques usados pelos chefs para agilizar o preparo ou economizar ingredientes. Pedir o prato do dia achando que se está comendo o que há de melhor na casa, por exemplo, é uma das armadilhas mais traçoeiras. 'No meu não é assim, mas, em geral, todo mundo acha que está comendo ingredientes fresquinhos, escolhidos a dedo pelo chef. Só que quase todos os restaurantes aproveitam o prato do dia para utilizar produtos com data de validade quase vencida', afirma Flávia Quaresma, dona do restaurante Carême.
Outro truque para desovar sobras da semana são os brunches dominicais. 'Eu não vou a brunch de jeito nenhum. Só um chef consciencioso resiste à tentação de utilizar ingredientes que sobraram de sexta e sábado nos pratos do brinch, mas há poucos chefs assim', diz o chef Alex Atala. 'Pode ter certeza que o salmão prestes a vencer vira rilette no brunch', diz Flávia. 'E tem outro problema: bons chefs odeiam preparam brunch. Todo mundo está de mal humor, cansado, é um castigo. E eu não quero minha comida preparada assim'. Mesmo em Nova York, terra que criou o misto de café com almoço dominical, o brunch é uma tremenda roubada. 'Lá todo mundo sabe que brunch é sobra. É por isso que os pratos são tão fartos. O objetivo é se livrar do que está velho e ainda lucra com isso', conta o carioca Felipe Bronze, 23, que já trabalhou no Le Bernardin, Nobu e Four Seasons, todos estreladíssimos restaurantes de Nova York.
O 20 dias da carne - Comer peixe às segundas-feiras é uma das mais ardilhosas armadilhas proporcionadas pelos restaurantes. Anote: a chance de você comer na segunda um peixe que está na geladeira há quatro dias é de quase 100%. Em geral, as boas casas recebem duas a três entregas de peixe fresco na semana. O carregamento de sexta é o mais turbinado porque vai sustentar o movimento até terça, quando chega um novo carregamento. Ou seja: o peixe de segunda é o de sexta que foi pescado na quinta. 'Só como peixe às segundas em restaurantes que sei que compram marisco fresco todo dia, direto dos pescadores, como o Margutta', diz Flávia Quaresma. A casa, especializada em peixes, é considerada uma das melhores do Rio, de fato tem uma ponte direta com mergulhadores. 'Eles pescam com arpão e trazem, todo dia, pelo menos uns dez badejos e garoupas", diz Conceição Neroni, proprietária do Margutta. Como nem todo mundo conhece o rol de fornecedores dos restaurantes, a melhor maneira de não mastigar peixe caduco é pedir o prato às terças e sextas-feiras. Outra observação sobre peixes é feita por Gianni Cestroni, dono do Grottamare: 'Depois de três dias de ressaca no mar, não há quem sirva peixe freco', afirma. 'Entre 1 e 2 de agosto, não havia peixe fresco em nenhum local das redondezas do Rio. Quem disser que tinha, mentiu', afirma.
E quanto à carne? A idade da carne é um dos maiores mistérios para quem está fora das cozinhas. Pouca gente sabe, mas no Rio todoT-bone steak servido (um corte especial da carne bovina) é importado de São Paulo. Isso significa que o corte nunca estará com todo seu viço. 'Os bons fornecedores estão lá, não tem jeito. Mas o T-bone é nossa única carne que não é fresca', diz chef Wagner Spalla, chef do moderninho 0/0, no Planetário da Gávea. Uma das sagas mais bizarras é a do filé. Segundo relatam os chefs, a grande peça de filé mignon passa por estágios longuíssimos até se tornar escalopinho. 'No meu não é assim, mas já trabalhei em restaurante em que o medalhão de filé que sobrava era cortado em tirinhas e virava escalope. Se também não vendia, virava algum prato empanado, tipo bife à milanesa. uns 20 dias depois, quando já estava no limite da validade, era moído e transformado em ragú (molho à bolonhesa)', conta Atala. Blargh!
A cena descrita é mesmo de arrepiar, mas reciclar pratos e ingredientes é uma prática corriqueira nos restaurantes. O que sobre dos biscoitinhos servidos com o café e dos pães do couvert, por exemplo, é ivariavelmente transferido para as cestinhas da próxima mesa. No restaurante do prédio do Jockey Club no centro do Rio, onde só se pode comer vestindo terno e gravata, batatas chips e o arroz de brócolis ficam que ficam na travessa também são reaproveitados. A cena foi presenciada pela reportagem da Domingo. Quem frequenta japoneses deve ter cuidado com a reciclagem. Sabe aquela saladinha verde com uns nacos de kani-kama? Pois é. Em geral, o kani exposto no sushi bar de restaurantes costuma ser desfiado para dar cor às saladas do dia seguinte. 'Pratos que usam carne desfiada, não passam de maneiras criativas de reaproveitar um alimento', diz Flávia Quaresma.
O melhor dia é quarta. Para ter certeza de estar comendo produtos frescos, só há uma saída: escolher restaurantes muito movimentados, onde quase não há sobras de comida. 'O segredo da comida fresca é a rotatividade', afrima Bronze, usando as mesmas palavras escolhidas por Bourdain em seu livro para ensinar o povo do salão a driblas as roubadas impostas pelo bando da cozinha. Sob essa ótica, é muito melhor comer um filé no Brazeiro da Gávea é altamente seguro. Também vale a pena escolher pratos que sejam a especialidade da casa, que têm mais saída e, por isso, muito mais chances de serem frescos. 'Acho arriscado pedir peixe num lugar em que a especialidade é carne. Eu não peço nunca", diz o chef Francesco di Carli, do Cipriani, no Copacabana Palace.
Em Kitchen Confidencial, Bourdain vai mais além, condenando casas com cardápios gigantes, que servem de tudo um pouco. 'Se o restaurante está cheio e você vê que o prato que mais sai é a bouillabaisse (uma sopa de peixes), ela é provavelmente a melhor opção. Mas fuja de lugares com menus extensos e variados, principalmente se estiverem semi-vazios', escreve o chef.
Outro mito a se desvendar diz respeito a frequentar restaurantes em dias de pouco movimento, como segundas e terças-feiras. 'Por incrivel que pareça, é nos dias mais calmos qua acontecem os maiores desastres. Os funcionários ficam desatentos, a máquina não está ajeitada, e acontece um erro atrás do outro: a massa passa do ponto, o filé idem, o peixe fica muito salgado. Acho que a gente trabalha melhor sob pressão', diz o consultor e chef Luciano Boseggia, ex-chef do paulistano Fasano durante 14 anos.
O chef Bourdain prega que quem quer ser bem atendido deve concentrar as idas a restaurantes nas terças, quartas e quintas. 'No domingo e na segunda a equipe está exausta e muitos ingredientes, passado. Na sexta e no sábado, a comida é fresca, mas o chef não pode prestar tanta atenção no preparo do prato porque está sobrecarregado. Além disso, os fins de semans atraem uma horda de clientes mais interessados no movimento do que na comida, e os chefs terminam priorizando a rapidez do que a qualidade', diz.
Há um tipo de cliente que irrita ainda mais os chefs do que os gourmets de fim de semana: aqueles que devolvem o prato alegando que a carne está mal passada. 'Quando o garçon traz de volta um peixe ou um magret de pato porque o cliente reclama que está mal passado, todo mundo na cozinha corre para a janela para ver a cara do sujeito. Quase sempre são mulheres magérrimas ou gente que não tem a menor cara de saber apreciar um bom prato', diz o chef Alex Atala, que jura que o infeliz não sofre retaliação. 'O prato pode demorar um pouco mais para sair, mas é só'. Na semana passada, uma mulher que devolveu duas vezes um salmão grelhado no moderninho 0/0, na Gávea, tirou do sério o normalmente inabalável chef Wagner Spalla. 'Isso é coisa de pobre que não sabe que salmão não pode ser servido esturricado. Mas vai fazer o quê?', diz Spalla, que, depois de jogar no lixo os dois salmões devolvidos, resolveu grelhar sem dó o filé escolhido pela cliente rebelde em sua terceira tentativa. (Mesmo o inabalável Christophe Lidy, do Garcia & Rodrigues, tem ataques quando isso acontece). Minutos depois, o garçom volta mesma mesa devolvendo um talharim negro com lulas fritas. A reclamação é idêntica: as lulas estariam mal passadas. 'Põe aí na panela e frita de novo. Vai ficar que nem chiclete', diz Spalla (ao contrário do salmão que não pode voltar à grelha, as lulas são fritas novamente até ficar ao gosto bizarro da cliente).
Também é equivocada a ideia de que, na cozinha, todos os clientes são tratados iguais. Quase todos os restaurantes têm olheiros que alertam os chefs sempre que alguma personalidade chega ao restaurante. 'Quando era chef da cozinha do Fasano, toda vez que o presidente do Bradesco chegava, a gente era avisado', conta Boseggia. No DOM, Atala também acompanha o entra-e-sai de famoso pelas paredes de vidro da cozinha, mas diz que quem conquista o coração dos cozinheiros são anônimos que sabem escolher o prato certo. 'Claro que o chef trabalha com mais gosto para o cliente que pede atum mal passado porque ele sabe que está cozinhando para alguém que vai apreciar o prato. Já quem pede uma sola de sapato não vai contar com a mesma boa vontade', diz.
Sujos e brutos.
Um dos capítulos mais assustadores (sim, quando se lê sobre comida, as revelações podem ser mesmo assustadoras) de Kitchen Confidential trata do ambiente das cozinhas. Bourdain descreve cenas pestilentas, expõe facetas sombrias (por exemplo, a de que muitos restaurante em Nova York servem para lavar dinheiro da máfia) e diz que ali habita o lúmpen, os párias da sociedade. 'Para trabalhar na cozinha tem que ser outsider por natureza. Gostar de trabalhar à noite, de viajar muito. Sem esse perfil, não vale a pena', diz Felipe Bronze.
No Rio e em São Paulo, as cozinhas dos restaurantes estrelados são dominadas por nordestinos. Ao contrário dos chicanos de Nova York, eles são mais empenhados e, muitos acabam virando proprietários ou chefs de restaurantes em que começaram como lava-pratos. 'Na minha cozinha tinha um Piauí, uns três Bahia, dois Ceará. O mapa do nordeste inteiro estava lá dentro. Eram profissionais de qualidade', diz o chef Boseggia.
O clima nas cozinhas brasileiras não é tão junkie como no exterior, mas algo tem em comum: a brutalidade.
Na quinta-feira passada, Leo, ajudante de cozinha do Zazá Bistrô, em Ipanema, ficou de castigo ao errar o ponto do salmão grelhado. A lentidão irritou o chef boliviano Checho Gonzales, que puniu o garoto rebaixando-o para uma função 'menor' - no caso, picar salmão - além de transformá-lo em alvo das chacotas do grupo. 'Inútil, vagabundo e débil mental' foram algumas das alcunhas a ele atribuídas. Sempre de preto e com o braço coberto de tatuagens, o boliviano é o protótipo de chef gauche: solta palavrões compulsivamente, sua em bicas e faz a minúscula e calorenta cozinha do Zazá parecer ainda menor e mais quente. Checho não é o único que dirige o restaurante com mão-de-ferro. Às 22h, ataques coléricos recheados de palavrões ecoam de quase todas as cozinhas.
Em seu restaurante, o chef Alex Atala também não poupa berros e xingamentos. Os clientes não escutam porque cozinha e salão são separados por um vidro anti-ruído. 'Prato salgado ou fora do ponto me tiram do sério. Fico bravo, grito muito', diz.
Nas cozinhas, como nada pode dar errado, a disciplina é militar. Além da humilhação oral, muitos chefs apelam para castigos, tradição herdada da escola culinária francesa. A chef Flávia Quaresma perdeu as contas de quantas vezes ficou sem jantar como punição por barberagens feitas enquanto estagiava com o chef Guy Savoy, um dos mais respeitados chefs franceses. 'O Guy exigia que todo mundo andasse na cozinha com o uniforme impecável. Logo nos primeiros dias, deixei cair um pote cheio de molho de soja em cima de mim. Quando ele me viu toda preta e perguntou por que não havia trocado de roupa. Como eu não tinha uma muda limpa, ele me castigou: fiquei sem jantar', lembra. Boazinha, Flávia deixa seus cozinheiros até fazerem 'montinho'. 'Eles guardam num cantinho alguns pedações de filé que sobraram do prato de algum cliente para comer depois', diz a chef.
Outro ponto de convergência entre cozinhas brasileiras e estrangeiras diz respeito à limpeza. Não precisa ser um maníaco para sentir um leve arrepio ao presenciar cenas rotineiras: chefs e ajudantes metem o dedo na panela e na boca sem o menor constrangimento, garçons usam a mesma mão que carrega bandejas para ajeitar a alface que teima em escorregar do prato, e ajudantes limpam o molhinho que sujou o prato com um pano imundo, que eles prendem no avental. Mais uma vez, não se trata de mera especulação. Domingo passou um dia inteiro em quatro grandes restaurantes do Rio. Ali, vimos de tudo. Como as cozinhas são pequenas, a água da pia usada para lavar pratos invade todo o espaço e não há pano de chão que consiga manter o assoado seco. Por volta das 22h, a minúscula cozinha do Zazá Bistrô vira uma sauna (No Fasano, o chef Boseggia já mediu a temperatura: 60ºC): o cheiro de condimentos asiáticos misturado a óleos e ervas aromáticas sufoca. O chão constantemente molhado obriga cozinheiros a deslizar em vez de andar. 'Isso aqui é o meu inferno', diz o chef Checho Gonzales.
'É preciso ser um pouco louco e gostar muito para aguentar', afirma o chef Alex Atala.
Alguém duvida?"

(texto retirado da internet)

terça-feira, 13 de julho de 2010

MilkShakespeare - Café Bistrô



Lugar ideal para assistir a final da Copa do Mundo. Holanda x Espanha.
Segunda vez em que estive na casa. Ambiente confortável, opção interno e externo e cardápio farto.



Esse é o Nutella Coffee Shake (R$9,90).
Bebida gelada, ideal para dias quentes, a base de espresso batido com sorvete de creme. Ovomaltine, Nutella e Chantilly. É mencionado no cardápio com um dos "best sellers" da casa e por isso não pude deixar de experimentar. Odeio café, mas amei o shake que equilibra muito bem os sabores. Chantilly nota 10, muito bem feito, assim como a montagem da bebida. Peca na Nutella que apesar de vir no nome não veio no sabor.
Também experimentei o Beirute Mignon (R$16,90). Fantástico. Mas a fome era tanta que só lembrei de tirar a foto quando estava acabando o prato.
Mas ainda há muito o que experimentar. O cardápio é de dar água na boca.

Essa é pra ver e pra comer!

MilkShakespeare - Café Bistrô, Bulevar Beco Fico - loja 03, Av. Nove de Julho,1650 – (11) 4522-7162 - www.milkshakespeare.com.br – Jundiaí – SP.

Bar Velho Barão

Sábado, dia 10 de Julho (14h00), fui almoçar no bar Velho Barão. E sábado é dia de... FEIJOADA!!!
Eu já havia freqüentado a casa algumas semanas antes, mas à noite.
O bar, badalado nas noites de final de semana, tem um ambiente muito agradável, decoração característica e bela, e, claro, gente bonita. Mas nesse dia a casa estava vazia. Talvez por conta do feriado.
Mas vamos falar da feijoada – que alias não foi criada por escravos, mas trazida pelos franceses. Saborosíssima, eu resumiria. Come-se à vontade (R$29,00/pessoa) e não tem como não repetir.
No buffet, nas panelas artesanais, encontra-se arroz branco, feijoada completa, feijão, carne seca, paio, língua, calabresa e afins. O vinagrete dá um toque especial.
Na mesa, em um prato individual, vem a couve, a banana à milanesa, o torresmo e a bisteca. Tudo com um sabor fantástico.
Mas nada é perfeito. O espaço no buffet é muito pequeno e as panelas permanecem tampadas para manter o calor do alimento. Pela falta de espaço um garçom tem que acompanhar o cliente para segurar as tampas das panelas. É incômodo para os dois lados. Segundo, uma mesa para quatro lugares se torna em uma incômoda mesa para seis pessoas. Se a tentativa é ter mais clientes então não os afugente. Quanto ao serviço, sem reclamações, funcionários educados e prestativos.
Um detalhe, a rua costuma ficar sem vagas, mas o estacionamento em frente ao restaurante (que não tem vínculo nenhum com o mesmo – eu acho) cobra muito caro. Evite!
Fica aqui minha dica e minha opinião.
Essa é pra ver e pra comer!


Bar Velho Barão, Rua do Retiro – (11) 4521-1646 – Jundiaí – SP.