quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Que Comam Brioches!


Colocar palavras na boca dos outros é um hábito (muito infeliz!) que percorre séculos.
De acordo com uma matéria da revista Superinteressante, a frase "Se não têm pão, que comam brioches”, atribuída a Maria Antonieta, na verdade nunca foi dito pela rainha. O culpado desse mal entendido é a autobiografia de Rousseau.

"A famosa frase foi usada como argumento contra Maria Antonieta durante a Revolução Francesa. A rainha a teria dito durante sua coroação, em 1774, quando soube que o povo das províncias francesas não tinha pão para comer. Só que não. A história veio de uma passagem na autobiografia “Confissões”, de Jean-Jacques Rousseau, que diz: “Recordo-me de uma grande princesa a quem se dizia que os camponeses não tinham pão, e que respondeu: ‘Pois que comam brioche’”. Os registros históricos disponíveis, entretanto, mostram que, na época de sua coroação, Maria Antonieta se preocupava com a situação dos pobres. Numa de suas cartas à mãe, ela chega até a criticar o alto preço do pão. Especula-se que Rousseau na verdade se referia a Maria Teresa de Espanha." 

Fonte: http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/5-frases-de-filosofos-que-nunca-foram-ditas/

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

No Mundo dos Vinhos III

Quem nunca brincou com o saca-rolha como se ele fizesse polichinelo? 


A bestagem do "vinho harmoniza com tudo", só que não.



Quero ver recusar essa!



segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

De Meia-Tigela




"Na linguagem popular, é coisa de pouco valor. A origem da expressão nos leva aos tempos da monarquia portuguesa. Nela, as pessoas que prestavam serviço à Corte - camareiros, pajens, criados em geral - obedeciam a uma hierarquia, com obrigações maiores ou menores, dependendo do posto de cada um. Alimentavam-se no próprio local de trabalho e recebiam quantidade de comida proporcional à importância do serviço prestado. Assim, alguns comiam em tigela inteira, outros em meia-tigela, critério definido pelo Livro da Cozinha del Rey e rigorosamente observado pelo funcionário do palácio, que supervisionava as iguarias que chegavam à mesa real - na verdade, o grande fiscal da comilança palaciana. Hoje, essa prática deixou de existir, mas ficou o sentido figurado da expressão, que continua designando coisas ou pessoas irrelevantes no seu meio social."

TEXTO TIRADO DE: http://www.facebook.com/photo.php?fbid=601161683242659&set=a.389745621050934.107725.389742681051228&type=1